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O que faz um linguista computacional? (E o que Python tem a ver com isso?)
Linguística Computacional (LC) ou Processamento de Linguagem Natural (Natural Language Processing - NLP) existe desde o nascimento da Inteligência Artificial e as gramáticas de livre-contexto, por volta dos anos 50. Mas, com o desenvolvimento de ferramentas como Google, chatbots, tradutores automáticos, reconhecedores de fala etc, tem crescido bastante a demanda por profissionais cada vez mais especializados.
Em linhas gerais, o linguista computacional precisa modelar uma língua para que ela seja interpretável por um computador. Assim, necessita ter um bom conhecimento de Formalismos, Lógica e, pelo menos, ter noção de alguma linguagem de programação (Python é altamente recomendável). Também precisa conhecer muito bem o fenômeno linguístico em questão. Aí faz-se necessário recorrer à descrição e análise linguística e os recursos da Linguística de Corpus. Além disso, é desejável que tenha alguma familiaridade com abordagens diferentes da abordagem de regras (Machine Learning, por exemplo) e que esteja sempre atento às novidades e dinâmicas do mercado.
Obviamente, as exigências técnicas vão variar de acordo com as sua área de formação. Se você é um linguista, por exemplo, dificilmente vão te cobrar que você seja um exímio programador, mas você precisa saber dialogar com os profissionais da Computação e vice-versa. Nesta palestra, tentarei delimitar o campo de atuação da Linguística Computacional, focandos nas competências necessárias para ser um profissional da área e nas ferramentas e bibliotecas mais utilizadas.
Sobre a palestrante:
Katiusha de Moraes é doutoranda em Linguística (com ênfase em Computacional) - UFC, graduanda em Ciência da Computação (IFCE), advogada e tem experiências em diversos projetos de NLP.
Público alvo
Linguistas;
Profissionais da Computação;
Entusiastas de tecnologia.
Exige algum conhecimento prévio em Python?
Não.