Perfil

Ana Eliza Trajano @ana_eliza2


Sobre mim

-

Propostas

Artífices do ciberespaço: quando a ideia dialoga com a prática concreta.

A proposta dessa palestra é traçarmos algumas reflexões sobre a figura dos hackers como os Artífices da modernidade. Ou seja, aqueles que buscam ligar o fazer das mãos ao pensar, podendo representar até mesmo um ato político. O artífice se pergunta além do “Como fazer?” o “ Por que fazer?” buscando uma ideia de engajamento que possibilita à pessoa não realizar uma atividade meramente mecânica, mas pensar sobre o que faz. Muito mais que uma questão profissional ou um hobby: “Hackear é um estilo de vida” pelas inúmeras possibilidades que ela nos apresenta.


Me chamo Ana Eliza, sou socióloga e professora, estudo os aspectos sociopolíticos do Software Livre desde 2012 quando comecei minha pesquisa de mestrado nas Ciências Sociais sobre a cooperação através tutoriais no YouTube . Atualmente pesquiso cultura hacker, sou membro da equipe de comunicação do Fórum internacional de Software Livre e mais que tudo isso curiosa sobre o mundo do SL.

Pedagogia da gambiarra: repensando o nosso modelo educacional a partir da cultura hacker

O nosso modelo educacional encontra-se numa profunda crise, vivenciamos em grande parte das instituições educacionais formação nos moldes dos séculos passados. Aliada a crise do próprio modelo educacional encontramos ainda na realidade brasileira da educação pública principalmente nas esferas municipais e estaduais, descaso em termos de investimentos. Nos propomos assim a traçar algumas reflexões iniciais sobre o que chamamos de pedagogia da gambiarra, a gambiarra pensada aqui como um mecanismo que estimula a criatividade, coloca uma série de possibilidades a partir das condições existentes e ainda prima pela ideia de algo que sempre pode ser melhorado. Já para pensarmos as questões pedagógicas utilizamos algumas ideias de Paulo Freire tais como a obra “Pedagogia da Autonomia”, focando na ideia da educação como uma prática libertadora e em processo de construção de forma colaborativa. Enxergamos assim nesses dois pilares para a nossa fala, a questão pedagógica libertadora e a gambiarra, como elementos da cultura hacker que podem provocar novas reflexões teóricas como também aplicados para a nossa realidade educacional.